Por Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Infelizmente essa falta de visão política permeia também em alguns setores da nossa categoria.Recentemente escutei de uma pessoa que compõem o quadro administrativo( de uma das escolas em que trabalho )a seguinte afirmaçao:"Não suporto greve,só quem sofre são os alunos e nós.Não fizemos greve e temos que estar aqui cumprindo o calendário de reposição, além disso nunca dá em nada mesmo".Diante de tanta falta de visão senti-me incapacitada de abrir um diálogo com a tal criatura.Lembreia-a apenas que, alguns profissionais (administrativos)foram beneficiados com a nossa luta.
ResponderExcluirDentro da nossa realidade cotidiano, observamos que a Escola não é um espaço de reflexões,de questionamentos e de mudanças de atitudes.Isto se deve em parte, a nossa cultura repressiva oriunda tb dos anos de chumbo.Em conseqüência disso, não somos escutados, consultados pelas pessoas ditas "iluminadas" que implantam seus planos mirabolantes sem escutar a categoria. Não existe uma política de Estado em Educação e por isso, ficamos a mercê de "políticas" de Governos. E o resultado está aí.
ResponderExcluirTemos como bom exemplo de educação a Coréia do Sul que na década de 60 era um país "atrasado" em vários níveis e, a partir de uma política nacional visando uma educação de qualidade, hoje colhe os frutos deste processo com uma economia baseada em tecnologia de ponta.