Governador aproveita encontro sobre segurança para fazer autoelogios, cobrar “reconhecimento” pelo que já fez e bater no “modelo neoliberal”
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.Cecília Ramos, no caderno de políticaPublicado no Blog de Jamildo (original aqui)
Com dedo em riste, gesticulando sem parar, misturando assuntos e com tom de voz elevado e fora do habitual, o governador Eduardo Campos (PSB) aproveitou a 1ª Conferência Estadual de Segurança Pública de Pernambuco, ontem à noite, em auditório do Centro de Convenções, para passar dois anos e seis meses de seu governo a limpo. Candidato à reeleição, deu uma mostra do que pode estar reservando para 2010. Em muitos momentos de autoelogios, fez comparações com antecessores e afirmou que “precisam reconhecer” o que sua gestão tem feito, especialmente no combate à criminalidade em Pernambuco, um dos Estados mais violentos do País. Entretanto, o Estado completou seis meses seguidos de queda na violência.
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No mesmo discurso, Eduardo criticou a “esquerda”, campo em que se coloca inserido. Em síntese, culpou o “modelo neoliberal” – doutrina econômica que prega liberdade de mercado e pouca intervenção estatal - por boa parte dos males da Terra e, agora, pela crise econômica mundial. O termo neoliberal é associado à Era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecessor do presidente Lula (PT). “Esse debate (sobre o pós-crise) está interditado na esquerda, no movimento social e precisa reacender”, criticou.
No mesmo discurso, Eduardo criticou a “esquerda”, campo em que se coloca inserido. Em síntese, culpou o “modelo neoliberal” – doutrina econômica que prega liberdade de mercado e pouca intervenção estatal - por boa parte dos males da Terra e, agora, pela crise econômica mundial. O termo neoliberal é associado à Era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecessor do presidente Lula (PT). “Esse debate (sobre o pós-crise) está interditado na esquerda, no movimento social e precisa reacender”, criticou.
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Apenas nesse momento Eduardo fez uma vaga referência aos servidores grevistas da Educação, que promoveram apitaço do lado de fora do auditório. O governador colocou que o debate não deve ser sobre campanha salarial, “que 10% ou 15% parou”, mas sobre o modelo econômico que o movimento social precisa ajudar a construir e que não deve ser feito “pela cabeça da elite”. Aliás, a esse segmento, ele reservou severas críticas. “Peitei a elite de Pernambuco, setores reacionários que pensavam que combater a violência é botar polícia na porta dos que lutam por terra”. E prometeu fazer da política pública para a segurança uma referência para o Brasil, com o “capital político” que os eleitores lhe conferiram. “Esse esforço, que não é só do meu governo, é do povo, terá que ser reconhecido”.
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Eduardo desabafou ao afirmar que “a mídia lá fora e a nacional” reconhecem os seus feitos. Antes dele discursar, o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), dedicou toda sua longa fala a enumerar ações do governo. Em entrevista, o governador insistiu que “os partidos” precisam fazer um debate “consistente” do pós-crise ao invés de discutir 2010. “Tudo bem. Esse debate não vende jornal, não dá manchete, mas é o que me cabe fazer. Eu não fiz da minha vida uma busca de um lide (texto de abertura de uma reportagem) ou de uma manchete”.
Apenas nesse momento Eduardo fez uma vaga referência aos servidores grevistas da Educação, que promoveram apitaço do lado de fora do auditório. O governador colocou que o debate não deve ser sobre campanha salarial, “que 10% ou 15% parou”, mas sobre o modelo econômico que o movimento social precisa ajudar a construir e que não deve ser feito “pela cabeça da elite”. Aliás, a esse segmento, ele reservou severas críticas. “Peitei a elite de Pernambuco, setores reacionários que pensavam que combater a violência é botar polícia na porta dos que lutam por terra”. E prometeu fazer da política pública para a segurança uma referência para o Brasil, com o “capital político” que os eleitores lhe conferiram. “Esse esforço, que não é só do meu governo, é do povo, terá que ser reconhecido”.
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Eduardo desabafou ao afirmar que “a mídia lá fora e a nacional” reconhecem os seus feitos. Antes dele discursar, o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), dedicou toda sua longa fala a enumerar ações do governo. Em entrevista, o governador insistiu que “os partidos” precisam fazer um debate “consistente” do pós-crise ao invés de discutir 2010. “Tudo bem. Esse debate não vende jornal, não dá manchete, mas é o que me cabe fazer. Eu não fiz da minha vida uma busca de um lide (texto de abertura de uma reportagem) ou de uma manchete”.
Postura típica de ditador!Sinto muito por Pernambuco, por todos nós. Estamos vivendo dias de caos e pior que muita gente não se deu conta.Além de ditador, tb COVARDE.Nosso estado está entregue às baratas.
ResponderExcluirCada vez mais, me assusto com apostura desse ditador que se chama:Eduardo Campos, preciso corrigir sem dúvida meu erro em 2010. A cada dia que passa ele se mostra um verdadeiro ditador, ou seja, se não faz o que ele quer, você entrará para sua lsista negra. Não consigo entender uma coisa: quão diferente ele é, quando comparada a Jarbas ou mesmo a Fernando Henrique? Visto que se trata de um carbono de ambos?
ResponderExcluirNão quero aqui defender Jarbas mas devemos lembrar que em seu governo jamais nomeou para secretário de educação alguém de fora da dita área. Isso já o diferencia em muito do atual governador.
ResponderExcluirAcho que em governo algum fomos tão ameaçados de perseguição devido a greve quanto na atual gestão do estado.
Jarbas parece um lord se comparado a ira do atual governador nos momentos de crise por que passa o nosso estado.Pior é que ele, o atual governo, nega e vende imagem de prosperidade contrariando até o que prega ao negar conversa com os servidores mal pagos.
Afinal Pernambuco está ou não crise governador?
Jarbas não nomeou ninguém fora da área da educação. E daí? Quer dizer que prestou? Não me importo se nomeiam um chimpanzé ou uma topeira como secretário de educação se existir um projeto positivo de valorização da educação que inclua o reconhecimento dos educadores.
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