Do blog de Inaldo Sampaio, que é um fã declarado da deputada.
Teresa Leitão está fazendo falta como presidente do Sintepepor Inaldo sampaio."Com a eleição de Teresa Leitão (PT) para deputado estadual, a Assembleia Legislativa de Pernambuco ganhou um bom quadro. Em compensação, o Sintepe perdeu uma grande presidente. Ao tempo em que ela o presidia, as campanhas salariais dos professores foram bem mais duras devido ao caráter ideológico das mobilizações, mas não havia o componente 'demagogia'. Ela sabia a hora de avançar e também de dar marcha à ré. O atual presidente, Heleno Araújo, que também pertence ao PT mas tem menos experiência de negociação do que sua antecessora, atirou a categoria numa greve por tempo indeterminado, sem saber se esse era, de fato, o sentimento da maioria da classe. E está com sua cabeça a prêmio. Pelo calendário da Secretaria de Educação, as aulas serão reiniciadas nesta quinta-feira e quem não comparecer ao trabalho terá o ponto cortado. É a primeira vez nos últimos anos que o governo endurece com o Sintepe, após a decretação de uma greve por tempo indeterminado."
Fonte: http://maisab.globo.com/inaldosampaio/
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Em parte, a análise do jornalista faz sentido, porém o negócio é que como deputada, a ex-sindicalista está se saindo uma governista acima de tudo - inclusive no encaminhamento de projetos como a bênção aos fazendários - e sua atuação por sua categoria de origem está muito longe do esperado. Por sua atuação e pela perda de apoio em sua base, futuramente o jornalista vai acabar achando que ela fará falta na Assembleia Legislativa também.
O ilustre jornalista esqueceu a greve de 2007 quando o presente governador, além de ameaçar corta o ponto, que foi feito, segurou também as passagens(vale-transporte) dos professores. Sem dinheiro e sem passagem para ir às assembléias e mobilizações.
ResponderExcluirA dureza por parte do governo já era prevista, a meu ver pelo sintepe. Qualquer cabeça ingênua sabe disso.
Talvez o diferencial seja a atual direção do sintepe utilizar todas as armas disponíveis, coisa que não foi feita em 2007, principalmente a mídia. Nem que para isso tenha que pagar. As nossas contribuições devem fazer valer algo neste momento crítico.
Quanto aos professores, acho que estes só esperam uma atitude de firmeza por parte da direção do sindicato para os amparar legalmente.
Devemos fazer jus à nossa história de luta. Quem sabe no final não descobrem que somos "madeira que cupim neoliberal nenhum rói?"