Mais uma vez, frustrada a reunião (hoje) do governo com a comissão de negociação. De acordo com Paulo Câmara (Secretário de Administração) " o governo ainda não tem condições de se pronunciar sobre a questão financeira. É aguardar o segundo quadrimestre e ver quais avanços serão possíveis".
A pauta de reivindicações com vinte e quatro ítens, foi entregue pelo Sintepe desde março do presente ano. A princípio o governo sinalizou reajuste zero para os trabalhadores em educação, pouco depois, mudando de estratégia anuncia que permanece aberto os canais de negociação porém, comparece a várias reuniões sem apresentar proposta alguma, limitando-se a mostrar números relativos às finanças no Estado.
Fica evidente a falta de vontade política no sentido de buscar alternativas para resolver as questões no setor educacional, beneficiando-se do 'poder' que tem sobre a mídia Eduardo Campos, alardeia seus feitos na educação. Farda para os alunos, kit escolar, reformas de algumas unidades, computadores (sem internet), distribuição de jornais e revistas para os professores, capacitações em hotéis luxuosos etc. , enquanto, amplia uma política divisionista calcada em modelos importados e bancada pela iniciativa privada. São as empresas e instituições privadas que decidem o destino da educação no estado, aos poucos, de forma muito sutil as escolas perdem automia de gerenciamento. A multinacional INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial), estabelece metas à serem seguidas pelas escolas, cumprir metas, é garantir premiação, os Centros de Excelências e os Programas de Aceleração são bons exemplos da política discriminatória e de privatização implantadas nas escolas da rede.
O presente dado ao fazendários desmente este argumento de que não há condições para atender o reajuste salarial dos professores.
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