segunda-feira, 6 de agosto de 2007

DIAGNÓSTICO – A PALAVRA DA MODA

No início do mês de março de 2007, o Sr. Danilo Cabral disse que a Secretaria de Educação, pasta que comanda, estava fazendo um diagnóstico da rede para saber a real necessidade da contratação de professores. Não estou aqui me referindo às disciplinas críticas: Matemática, Química, Biologia e Física. E sim a um montante de 3.000 profissionais, palavras do próprio secretário.

Esse “diagnóstico” (palavra bonita né?), ao final do mês encontraria uma solução para a enfermidade. Diga-se de passagem, uma doença crônica. Mas não pense que estou aqui fazendo menção à falta de professores, isso tem cura - é só pagar um salário digno que não vai faltar professor para trabalhar no estado - estou falando do cinismo de todos os secretários que assumiram a Educação.

Além disso, esse pseudo-secretário teve a sandice de declarar que não era vantagem alguma chamar os professores concursados, pois eles representariam um grande custo para o estado, alegando o seguinte: “Nesse caso, eles seriam efetivos e o Estado ficaria com um ônus de 30 anos, que é o tempo de aposentadoria, e ainda estamos avaliando as necessidades reais”. E o pior, dando indicações explicitas que realizará um novo concurso.

Engraçado, não chamou, nem vai chamar os atuais concursados e já está pensado em realizar um novo certame?! Com a palavra o Ministério Público.

Há pouco, em entrevista a Rede Globo Nordeste (NETV das 19h00min), declarou que o estado está fazendo um diagnóstico – acho que vi essa palavra em algum lugar - sobre a falta de professores nas disciplinas mais críticas...
Pô! Que mês de março mais longo!

Um comentário:

  1. De diagnóstico em diagnóstico, esses burocratas seguem não tomando nenhuma providência!

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