sábado, 4 de julho de 2009

10 PERGUNTAS INSTIGANTES ANTES DE ENTRARMOS EM GREVE

1º Você está preparado psicologicamente e financeiramente para ter seu parco salário suspenso após um mês de paralisação, como o Governo fez com o pessoal da Saúde ?

2º Você se lembra do famigerado calendário de reposição da última greve, em que a gente foi OBRIGADO a dar seis aulas diárias, com menos de um hora de intervalo entre um turno e outro e ainda por cima trabalhar aos sábados e imprensados ?

3º Você confia no nosso Sindicato, acha mesmo que ele vai estar do lado da categoria na hora do pega pra capá ?

4° Se o Governo e o Secretário de Administração já deixaram claro que NÃO vai ter aumento para ninguém, você acha que eles vão abrir uma exceção para o professorado ?

5º Você vai deixar um aspone do Estado entrar em sua sala para cronometrar quanto tempo você leva para dar uma aula ?

6° Você acha que os professores dos chamados Centros Experimentais vão participar do movimento paredista ?

7º Você duvida do poder sedutor de dar notebooks e capacitações em hotéis luxuosos para "fazer a cabeça" de alguns professores que acham que esse Governo é muito bom para a Educação ?

8º Você já preencheu corretamente todos os campos e lacunas de sua "burrocrática" caderneta, anotando inclusive quanto tempo você leva para deixá-la nos trinques ?

9° Você vai votar em Danilo Cabral para deputado estadual em 2010 ?

10° Você já está amargamente, profundamente e arredondamente arrependido de ter votado em EDUARDO CAMPOS para governador ou acha que era melhor ter deixado o chicote pra turma de Jarbas e Mendonça ?

Pensem e reflitam antes da nossa Assembléia na calorenta quadra do IEP segunda.
Um forte e caloroso abraço.

Professor José Ricardo

* O autor é escritor, poeta, articulista; membro da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista.

4 comentários:

  1. Temos um milhão de motivos para entrar em greve, mas acho que esta possível greve quem vem por aí já está fadada ao fracasso.

    Para início de conversa, o quadro de agora é ainda mais desfavorável do que aquilo que foi visto durante a greve passada. Naquela ocasião, pelo menos, o governo já estava mantendo a tal mesa de negociações com os servidores. Agora existe um posicionamento prévio de que não vai haver aumento para ninguém... e, claro, hoje há o argumento da queda na arrecadação por conta da crise internacional!

    A direção sindical continua praticamente a mesma desde a greve passada e seus vínculos com o governo não mudaram. Para quem lembra do que ocorreu em 2007, o SINTEPE iniciou a greve e depois bandeou-se para os braços do governo e o movimento se sustentou por pressão da base contra a própria direção do sindicato. Será que vai acontecer a mesma coisa?

    Até bem pouco tempo atrás, o SINTEPE era o grande defensor do piso salarial tal qual implantado pelo governo. Quem lembra da ocasião do lançamento do piso naquela assembléia que parecia ter sido organizada pela própria Secretaria de Educação?

    De qualquer forma, se houver greve, então temos que encarar e fortalecer o movimento... mas não vai ser fácil!

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  2. Conceder ou não aumento aos servidores da educação é uma questão que depende de vontade política. Há 154 milhões do BIRD vindo para as mãos de Danilo Cabral mas, a Secretaria de Adminstração diz que, tal empréstimo não pode ser aplicado em salários. Não somos tão ingênuos ao ponto de achar que toda essa dinheirama será aplicada na educação, (não podemos esquecer que em 2010 haverá eleiçoes para deputado federal e estadual e Danilo será candidato) e, quando é de interesse do governo, os nossos "nobres deputados" aprovam medidas na calada da noite,como fizeram com as Fundações de Direito Privado para beneficiá-lo.
    Fundações estas que, recebem dinheiro público e gerenciam a saude e educaçao (Centros)como prestadoras de serviços.
    Bom lembrar que Tereza Leitão, que "defende"os trabalhadores em educação, votou a favor de tal projeto.
    Plagiando o ridículo Chapolin Colorado: Quem irá nos socorrer ?

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  3. Que os patrões sempre estarão em situação de recusa aos reajustes devidos aos funcionários, ninguém discute. O fato do governo já de antemão divulgar que não vai dar aumento a ninguém não constitui nosso maior problema. Esssa postura já era esperada. Todo trabalhador só consegue vitórias na "base da pressão" mesmo. Em algum momento os patrões cedem desta ou daquela maneira. Depende dos tipos de mobilizações e do grau de participação dos trabalhadores. A meu ver nosso principal problema é o fato de nossa categoria ser muito desmobilizada. Temos o maior sindicato do estado. Nossa associação tem imensas possibilidades de conquistas se todos unidos bradarmos em uma só voz e chamarmos a atenção da população e quem sabe té de Brasília, afinal nosso governador e da base aliada ao governo que implantou o tão sonhado PISO. Temos agora até pesadelos vendo o engodo da politicagem estadual alegando não ter dinheiro.O GOVERNO FEDERAL precisa ser acionado, o governdor precisa ser chamado a atenção para suas promessas. O povo precisa participar de todo o processo.

    GREVE não constitui apenas paralização total. Precisamos de um conjunto de ações que façam realmente o diferencial e ao mesmo tempo não dê armas ao governo para atuar contra nós, o impedido de ir ao MP.
    Por exemplo: Parar parte de turnos; lavar a roupa suja junto à imprensa com murais denunciativos organizados pela própria comunidade. Autdoors(nem sei se é assim que se escreve) espalhados por todo lado; carta ao povo em emisssoras de rádio e televisão explicando o movimento, abaixo -assinados denunciatikvo das condições em que estamos com cópia para a asembléia legislativa do estado e outra para o ministro da educação.E por último se isso tudo não surtir efeito PARALIZAÇÃO TOTAL e não fechamento das cadernetas. Se isso acontecer não foi por culpa do não diálogo mas sim por culpa da não atenção do governo que nos errola desde março!!!
    Tudo vai depender de nossa mobilização!!!

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  4. Quando o piso foi aprovado a União iria ajudar os Municípios e Estados caso não tivessem condições financeiros para arcar com a nova despesa. Então se o governo alega que não tem condições para pagar o que é direito nosso, peça ajuda ao governo federal pois a paraíba arrecada menos e paga mais aos professores.

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